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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Classificações da Febre

Hipertermia

  Hipertermia é caracterizada pelo aumento incontrolável da temperatura corporal que   vai além da capacidade do corpo de perder calor. O “Set point” do hipotálamo está   normal. Em contraste com a febre em infecções e reações imunológicas não envolve   moléculas com propriedades pirogênicas. Exposição ao calor externo e produção de   calor endógeno são os dois mecanismos que podem resultar em temperaturas centrais   elevadas.

  • Febre: – Aumento da temperatura corporal além da variação diária  habitual, relacionada a um novo ajuste no “set point” hipotalâmico. 
  • Hipotermia. – Temperatura axilar: < 35,5°C 

Obs.: Os infectologistas estabelecem os seguintes limites para caracterizar a febre:

Hipertermina / Febre: 

  • Febre leve ou febrícula: 37,3°C a 37,8°C 
  • Febre moderada: 37,8°C a 38,5°C 
  • Febre elevada: acima de 38,5°C 


Temperatura de acordo com a região corporal:

  • Temperatura retal: < 36 °C
  • Temperatura axilar: 35,5  a 37 °C
  • Temperatura bucal: 36 a 37,4 °C
  • Temperatura retal: 36 a 37,5 °C

 Definições da febre quanto ao seu aparecimento e termos médicos utilizados para defini-la:

Início – Súbita ou Gradual.

No primeiro caso, se a febre acompanhar outros sinais, fazendo parte da síndrome febril, sendo comum, também, a sensação de calafrio.

Intensidade – Com referencia à temperatura axilar, temos: 

Febre Leve ou Febrícula (até 37,5 oC),
Febre Moderada (de 37,5 a 38,5 oC),
Febre Alta ou Elevada (acima de 38,5 oC)

Duração 

Tem-se procurado dividir entre febre de origem indeterminada e febre prolongada, porém não chegou-se a um consenso quanto ao tempo mínimo de duração para fazer tal distinção.

Evolução

Dependendo da análise do quadro térmico, pode ser:

  •   Febre Contínua – Permanece sempre acima do normal com variações de até 1oC e sem grandes oscilações(febre tifoide, tuberculose e pneumonia).
  • Febre Irregular ou Séptica – Picos muitos altos intercalados por temperaturas baixas. Não há caráter cíclico.
  • Febre Remitente – Hipertermia diária, com variações de mais de 1oC e sem períodos de apirexia (septicemia, pneumonia, tuberculose).
  • Febre Intermitente – Ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal.
  • Febre Recorrente ou Ondulante – Período de temperatura normal que dura dias ou semanas até que seja interrompido por períodos de temperatura elevada (brucelose, Hodgkin e outros linfomas).

Referências Bibliográficas


Dan L. Longo, Editor, Anthony S. Fauci, Editor, Dennis L. Kasper, Editor, Stephen L. Hauser, Editor, J. Larry Jameson, Editor, Joseph Loscalzo,Editor.
Lambertucci, J.R; Ávila, R.E; Violeta, Febre de origem indeterminada em adultos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 38(6):507-513, nov-dez, 2005.
Magaldi C. Febre de origem indeterminada. Análise de 102 casos.
Revista do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo 21: 315-325, 1966.
Yoshikawa TT. Fever in the elderly. Infections in Medicine 15: 704-706, 1998.
Kasper DL, Fauci AS, Longo DL, Baunwald E, et al.: Harrison´s Principles of Internal Medicine, McGraw-Hill, 16ª edição: Dinarello CA, Gelfand JA, Fever and Hyperthermia: Capítulo 16



Autor: Dr. Ricardo Lahora Soares

Bacharel em Farmácia (1998) e Especialista em Farmácia Clínica e Hospitalar pela Universidade Prof. José de Souza Herdy – Unigranrio (2015). Exerce atividades no campo profissional desde 1998 tendo atuado em instituições públicas e privadas nos diferentes segmentos privativos do farmacêutico ocupando diversos níveis de complexidade. É membro atuante da Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária (SBFC) e Coordenador da Câmara Técnica de Empreendedorismo do CRF/RJ. Há 13 anos ocupa o cargo de Gestor Farmacêutico e Responsável Técnico pela Drogaria Menor Preço ltda. Tem experiência na área de Gestão em farmácia com ênfase no comércio varejista, atuando principalmente nos seguintes temas: Farmácia Popular do Brasil, Educação em Saúde e Assistência Farmacêutica. 

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