O novo protocolo integra os
três tipos já existentes: violência sexual, acidente ocupacional e relação
sexual consentida.
A nova profilaxia passa a valer no Sistema Único de Saúde
(SUS) ainda este mês. O documento recomenda a redução do tempo de
acompanhamento do tratamento de seis para três meses. Para dar mais
esclarecimentos sobre o assunto, o Revista Brasil desta terça-feira (29)
conversou com o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do
Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.
Segundo ele, o
que está sendo feito é unificar os protocolos existentes em um protocolo único:
"porque tanto faz, se você se expôs por uma contaminação de agulha, por
uma violência sexual, ou por um acidente de estourar uma camisinha o seu risco
de contrair HIV é o mesmo e a medida de tratamento é a mesma.” Ele esclarece
que o protocolo recomenda que os medicamentos utilizados para o tratamento
sejam ministrados até 72 horas após a exposição ao vírus, embora o ideal seja
logo após a exposição.
O diretor informa ainda que em Vancouver, no Canadá,
durante a conferência internacional de Aids, a OMS anunciou que vai
adotar um novo protocolo de tratamento inspirado no protocolo que o Brasil
desenvolve desde dezembro de 2013.
Fonte: Empresa Brasil de Comunicação - EBC
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